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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto:  https://www.escritores.org/

 

 

MARTIN GAMBBARROTA

 

Nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1968.
Publicou os livros Punctum (1995) e Seudo (2000); o primeiro ganhou o Prêmio Hispanoamericano Diário de Poesia, em 1995. Como escritor residiu no Banff Center for the Arts, no Canadá.
Combina sua atividade literária com o jornalismo.
Atualmente trabalha como analista político no diário de língua inglesa Buenos Aires Herald.

 

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   -   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

 

FESTIVAL MUNDIAL DE POESIA  3er- ÁFRICA / AMÉRICA / ASIA / EUROPA / OCEANIA.  Antologia 2007.  Caracas: Casa Nacional de las Letras Andrés Bello, 2006.   S. p.         
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

 Los que duermen en el valle de silicio, los que están
despiertos
cargándole combustible a su auto en una estación de
servicio
en el valle de silicio, los que duermen en el tren eléctrico
adentrándose en el valle de silicio, los que van despiertos
en el tren eléctrico que sale del valle
de silicio, los que van despiertos tomando una cerveza
en el tren que sale del valle de silicio
y ven pasar volando en la otra dirección una ráfaga
de vagones iluminados en viaje hacia el valle de silicio
los que quieren llegar al valle de silicio a trabajar
en overol naranja de luz del valle de silicio, los que quieren
irse del valle de silicio en el overol naranja todavía puesto
porque no quieren trabajar más para la compañía eléctrica
leyendo los medidores del valle de silicio.


 

 Se puede llegar haciendo o se puede llegar haciendo lo
contrario
ser un ficus fuera de toda fina frecuencia filial
cuando el día comienza a perder brillo dando a entender
que lo único cierto es lugar, hora, fecha
y aún eso es un interrogante para algunos: la canción violeta
que lo hizo aguar el tequila y tomarlo despacio en segunda
persona
no la silla contradictoria sino el acto de sentarse; el peso
del machete en su mano a pesar de no tener machete alguno
en la mano.

 

 

 

 Cuando se corta por primera vez
un pomelo en un lugar desconocido
con un cuchillo de punta redonda
y poco filo, más apto en realidad
para untar manteca, el pomelo se vuelve
más extraño que el mundo que lo rodea.
De modo que mirarlo detenidamente
por demasiado tiempo antes de partirlo
es una invitación al pánico.

 

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: ANTONIO MIRANDA

 

 

 

 Os que dormem no vale do silicio, os que estão
acordados
abastecendo combustivel em seu carro num posto de
gasolina
no vale do silício, os que dormem no trem elétrico
entrando no vale do silício, os que vão acordados
no trem elétrico que sai do vale
do silício, os que vão acordados bebendo uma cerveja
no trem que sai do vale de silício
e vêm passar voando em outra direção uma rajada
de vagões iluminados em viagem para o vale do silício
os que quierem chegar ao vale de silício para trabalhar
com macacão aranja de luz do vale de silício, os que querem
ir-se do vale do silicio trajando o macacão laranja
porque não querem trabalhar más para a companhia elécrica
lendo los medidores do vale do silício.

 

 

 

 Podemos chegar fazendo ou podemos chegar fazendo o
contrario
ser um ficus fora de toda fina frequência filial
quando o dia começa a perder o brilho dando a entender
que o único certo é o lugar, hora, data
e mesmo isso é umainterrogante para alguns: a canção violeta
que levou a aguar a tequila e tomá-la devagar em segunda
pessoa
não a cadeira contraditoria mas o ato de sentar-se; o peso
do facão em sua mão apesar de não ter facão algum
na mão.

 

 

 

 Cuando se corta pela primeira vez
uma toronja em um lugar desconhecido
com uma faca de ponta redonda
e pouco fio, más apto em  realidade
para untar manteiga, a toronja torna-se
mais extranha que o mundo que a rodeia.
De modo que mirá-lo detidamente
por demasiado tempo antes de partí-lo
é um convite ao pânico.

 

 

 

*

 

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Página publicada em maio de 2021

 


 

 

 
 
 
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